
O ladrão de
raios conta a estória de Percy Jackson. Percy é um menino que estuda na sétima
série e é tido como um menino “rebelde” com Déficit de atenção e hiperatividade
(fato que é repetido a exaustão durante o livro) que dificilmente termina um
ano sem ser expulso. Durante uma visita ao museu, o menino é atacado por sua
professora de matemática (que na verdade
é um monstro).
Aparentemente
ser atacado por um monstro mitológico é apenas mais um evento “estranho” que
acontece na vida de Percy sem que ele dê muita atenção. Infelizmente o autor
não detalha outros casos assim como não detalha os personagens secundários,
apenas os esteriotipiza como “o sátiro atrapalhado” e “a esperta filha de Atena”.
Mesmo o próprio Percy é plano e totalmente previsível.
Quando comecei
a ler tive a impressão que estava lendo o rascunho da obra. Não sei se por
erros na tradução, ou por falha do autor, algumas palavras pareciam mal
colocadas e alguns erros ortográficos saltavam aos olhos. Além disso, acredito que para caracterizar o
personagem principal (que é também o narrador), que tem 12 anos, o autor
exagera às vezes. Como exemplo: “o minotauro jogou o carro que rolou por
centenas de metros”. O autor também falha ao descrever batalhas: ou as descreve
de forma muito sucinta (“me virei e golpeei o monstro que morreu”), ou descreve
uma grande batalha pouco convincente.
Uma coisa
interessante foi a forma como o autor “modernizou” os deuses gregos. O monte
olimpo fica no 600º andar do Empire State building, o Hades fica em L.A.,
Poseidon é um homem bronzeado que usa camisa havaiana...
A trama é quase
que totalmente previsível para uma pessoa que conheça um mínimo de mitologia
grega, ou já tenha lido outro livro de aventura infanto-juvenil. A Semelhança
com Harry Potter é inegável:três amigos, um atrapalhado, uma inteligente e um predestinado a salvar o mundo. Uma boa leitura para crianças ou para adultos com
muito tempo livre.
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