segunda-feira, agosto 26, 2013

07112011

Poemas de Amor
Rabiscados em papéis
Que lotam latas de lixo
E esvaziam bordéis

Ela disse que se fosse escrito
Com tinta duraria pra sempre
Mas na pele
Eternidade é um mito.

Pois bem, Amores mitológicos
E poemas escatológicos
Podem até passar com o tempo
Até por que tudo passa

E tudo também é temporal
Então nos resta o terreno
A a flor que teima em ficar em
Pé no meio do vendaval

Mas é difícil pra caralho
Ficar em pé depois do segundo trago
Ah! deixa tudo pra depois

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Eu acho que já postei esse poema. se vc já leu esse poema comenta ai que eu tiro depois. mentira nem vou tirar to nem aí.

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atrás desse papel estava escrito:

Pobre Joaquim!
Foi-se dessa e
Não mais torna
Agora não vai mais
Encoxar o pano branco
Talvez encoxe a nuvem branca...
Mas não mais encoxará o pano do começo
Do ano.

nota: Joaquim era o nome do meu cachorro que morreu

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