quarta-feira, setembro 14, 2011

Foi quando mergulhei mais profundamente
No meu ser, ou no seu, tanto faz
Que percebi verdades
E falácias que continuavam ocultas apesar de tudo

Se o tempo ajuda? acho que não.
Mas enfim, cada um leva aquilo que pode

Andando pelos túneis,
Dobrando as esquinas e subindo
As escadas, de origem incerta
Achei pouca coisa

Que gostaria de compartilhar
Desde que saí do meio maternal
Comecei a decair, foi o que disseram
Os pequenos no canal feérico

Aquele frio férreo que sentes
Subir pela perna nas manhãs de julho
Não é culpa do inverno (embora outras coisas sejam)
Sou eu lhe dizendo pra nunca esquecer,

Mas lembrar sempre, que é preciso deixar morrer

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